5ª Sessão Ordinária contou com pauta extensa
A 5ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Jahu, realizada nessa segunda-feira, dia 4 de março, teve pauta extensa, apesar de não contar com a Ordem do Dia, ou seja, sem projetos para votação. É que no Expediente deram entrada 68 processos. Foram 41 requerimentos, 17 indicações, três moções e sete projetos para deliberação. Por meio de requerimentos, os vereadores fizeram várias sugestões e cobranças ao prefeito municipal.
Ronaldo Formigão (DEM) questionou o porquê do não funcionamento da escola e creche do CIDE, do Jardim Cila Bauab. Fernando Frederico (PMDB) solicitou que o prefeito Rafael Agostini (PT) promova amplo debate junto aos profissionais da Educação Municipal de Jahu acerca do ensino apostilado, bem como de possíveis adequações no Plano de Carreira, reestruturação de cargos e salários e no Estatuto do Magistério. Wagner Brasil de Barros (DEM) requisitou também do prefeito de Jahu esforços junto à Secretaria da Saúde do Estado para implantação de uma unidade do AME - Ambulatório Médico de Especialidades no município, e ainda que o PAS do Jardim Itamaraty reabra até as 23 horas, inclusive nos fins de semana. Gilberto Vicente (PP), por sua vez, pediu informações à Prefeitura sobre o patrimônio histórico de Jahu.
Outros assuntos como a cessão de carteirinha de passe escolar para alunos de escolas estaduais, a renovação da frota de ônibus circulares da Empresa Macacari, e o Dia Internacional da Mulher também foram lembrados durante a sessão ordinária. Mas o que causou maior desconforto entre legisladores foi denúncia do vereador Tito Coló Neto (PSDB) sobre suposta ingerência no Governo, que teria culminado na exoneração de funcionária comissionada da Câmara de Jahu. A plateia também se manifestou e o caso foi parar na polícia. Tito Coló Neto garantiu que na próxima sessão camarária irá apresentar a gravação aonde constaria o assédio moral sofrido pela servidora exonerada. Já o vereador e presidente da Câmara, Roberto Carlos Vanucci (PT), garantiu que referida exoneração deu-se como parte da reestruturação no quadro de servidores, por conta de apontamentos do Tribunal de Contas do Estado, sem qualquer interferência política ou assédio moral. A 5ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Jahu teve quatro horas e 20 minutos de duração.